As 7 Principais Dietas, Qual É A Sua?

dieta perfeita estima nutrição


Como Escolher a dieta ideal?

Existem diversas categorias de dietas, e com uma grande variedade de opções. Fica até difícil saber qual é a mais indicada para nós, não é mesmo? Na hora de escolher aquela que mais se encaixa ao nosso perfil, devemos considerar a nossa individualidade, como gostos, preferências, necessidades nutricionais e o contexto em que vivemos. 

Para mantermos uma alimentação saudável, prazerosa, nutritiva, que nos ajude a atender nossos objetivos e solucionar possíveis alergias e intolerâncias alimentares, a orientação de um nutricionista é fundamental em todo o processo.

Conhecendo as dietas

Aqui, falaremos de algumas das dietas mais comuns e conhecidas: vegetariana, vegana, hiperproteica, (podendo ou não ser da família das dietas low carb), jejum intermitente, hipocalórica, zero lactose e a dieta celíaca ou zero glúten.

Vegetariana 

Dieta baseada em vegetais, para aquelas pessoas que por qualquer motivo que seja, não consomem carnes.

Podemos dividir os vegetarianos em 2 grupos: os ovolactovegetarianos, que consomem vegetais e outros produtos animais como ovos, leite e derivados, mas não consomem nenhum tipo de carne. E os vegetarianos estritos, que não consomem nem a carne em si, nem nenhum outro produto derivado de animais, como mel, leite e ovos.

Vegana 

Assim como os vegetarianos estritos, os veganos não consomem carne, ovos, leite e derivados. Vale lembrar que receitas que contenham ovos e leite, como o bolo, também são excluídas do cardápio.

Para os veganos, esse estilo de vida vai muito além da alimentação, pois também engloba a exclusão de roupas, calçados, diversos produtos e serviços que tenham em sua cadeia de produção a exploração animal.

Hiperproteica.

Faz parte do grupo das dietas Low Carb, que tem como base a redução de carboidratos e o aumento do consumo de carne, leite e derivados e vegetais.

Muito utilizada por pessoas que querem aumentar a massa muscular, já que o principal construtor dos músculos são as proteínas.

Especialistas mostram que essa dieta pode ser eficaz para perda de peso e na diminuição da resistência à insulina, inflamação e risco de doenças cardiovasculares. No entanto, há um alerta de que ela pode causar queda nas taxas de açúcar no sangue, provocando ainda dores de cabeça, desânimo, apatia e efeito rebote no emagrecimento e a estabilização do peso.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, preconiza o consumo de carboidratos em torno de 40-60% do valor energético total da dieta, enquanto na Low Carb, essa porcentagem é de apenas 20-30% do valor energético total.

Para avaliar a segurança de começar essa dieta e descobrir se ela combina com seu objetivo, consulte sempre um nutricionista.

Jejum intermitente

Basicamente é a dieta que visa o jejum por algumas horas, podendo consumir apenas água, chá e café sem açúcar. Nos períodos de alimentação, conhecidos como janelas, o indivíduo pode se alimentar normalmente.

A ciência mostra que essa dieta pode proteger contra a síndrome metabólica e distúrbios associados, incluindo diabetes e doenças cardiovasculares, no entanto, não funciona para todos, é preciso considerar a individualidade.

Hipocalórica

A dieta mais conhecida e muito utilizada como estratégia para o emagrecimento.

Há uma diminuição das calorias totais ingeridas sem diminuir a quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras preconizados pela OMS e há uma quantidade limite de restrição calórica por dia.

Zero lactose 

Essa dieta é indicada para indivíduos intolerantes à lactose.

A lactose é o açúcar do leite, por isso essa alimentação inclui a retirada de todos os alimentos que contenham leite e derivados ou substituí-los por versão sem lactose.

Pessoas intolerantes, quando consomem leite, podem apresentar problemas intestinais graves, perda de peso, dor de cabeça e dores articulares. Retirar a lactose costuma ser a solução mais eficaz e benéfica nesses casos.

Celíaca ou Zero Glúten 

Necessária para os indivíduos celíacos, ou seja,  intolerantes ao glúten.

O glúten nada mais é que uma proteína presente em diversos cereais e farinha como, por exemplo, o trigo, centeio, cevada, aveia e malte.

Ao ser consumido pelos alérgicos, essa proteína promove problemas gastrointestinais severos como: gases, náuseas, diarreia ou prisão de ventre, perda de peso e lesões na pele.

A Importância de um profissional da saúde

Independente da dieta que você escolher seguir, é essencial um nutricionista para avaliar e indicar o melhor modo de seguir. Apenas um profissional conseguirá pontuar as vantagens e desvantagens de cada uma delas para o seu organismo e estruturar qual plano alimentar que é o melhor para você.

Referências:

BASCUÑÁN, Karla A.; VESPA, María Catalina; ARAYA, Magdalena. Celiac disease: understanding the gluten-free diet. European journal of nutrition, v. 56, n. 2, p. 449-459, 2017.

BROWN, James E.; MOSLEY, Michael; ALDRED, Sarah. Intermittent fasting: a dietary intervention for prevention of diabetes and cardiovascular disease?. The British Journal of Diabetes & Vascular Disease, v. 13, n. 2, p. 68-72, 2013.

CASCALES ANGOSTO, María. Dieta hipocalórica y longevidad. An. R. Acad. Farm, p. 273-301, 2009.

CÉSAR, Marília Pinheiro. Efeito da dieta com restrição de lactose em pacientes com síndrome do intestino irritável. 2013. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

DESROSIERS, Tania A. et al. Low carbohydrate diets may increase risk of neural tube defects. Birth defects research, v. 110, n. 11, p. 901-909, 2018.

DIAMOND, David M.; O’NEILL, Blair J.; VOLEK, Jeff S. Low carbohydrate diet: are concerns with saturated fat, lipids, and cardiovascular disease risk justified?. Current Opinion in Endocrinology, Diabetes and Obesity, v. 27, n. 5, p. 291-300, 2020.DOS SANTOS, Ana Kelly Morais et al. Consequências do jejum intermitente sobre as alterações na composição corporal: Uma revisão integrativa. Revista e-ciência, v. 5, n. 1, 2017.

GREMSE, David A. et al. Abdominal pain associated with lactose ingestion in children with lactose intolerance. Clinical pediatrics, v. 42, n. 4, p. 341-345, 2003.

KROEGER, Cynthia M. et al. Improvement in coronary heart disease risk factors during an intermittent fasting/calorie restriction regimen: Relationship to adipokine modulations. Nutrition & metabolism, v. 9, n. 1, p. 1-8, 2012.

MATTSON, Mark P.; LONGO, Valter D.; HARVIE, Michelle. Impact of intermittent fasting on health and disease processes. Ageing research reviews, v. 39, p. 46-58, 2017.

MEHRABANI, Homeira Hamayeli et al. Beneficial effects of a high-protein, low-glycemic-load hypocaloric diet in overweight and obese women with polycystic ovary syndrome: a randomized controlled intervention study. Journal of the American College of Nutrition, v. 31, n. 2, p. 117-125, 2012.

MURRAY, Joseph A. et al. Effect of a gluten-free diet on gastrointestinal symptoms in celiac disease. The American journal of clinical nutrition, v. 79, n. 4, p. 669-673, 2004.

SANTOS, Filipe L. et al. Systematic review and meta‐analysis of clinical trials of the effects of low carbohydrate diets on cardiovascular risk factors. Obesity Reviews, v. 13, n. 11, p. 1048-1066, 2012.

SLIM, Mahmoud et al. The Effects of a gluten-free diet versus a hypocaloric diet among patients with fibromyalgia experiencing gluten sensitivity–like symptoms. Journal of clinical gastroenterology, v. 51, n. 6, p. 500-507, 2017.

SOENEN, Stijn et al. Relatively high-protein or ‘low-carb’energy-restricted diets for body weight loss and body weight maintenance?. Physiology & behavior, v. 107, n. 3, p. 374-380, 2012.

STRAZNICKY, Nora E. et al. Sympathetic neural adaptation to hypocaloric diet with or without exercise training in obese metabolic syndrome subjects. Diabetes, v. 59, n. 1, p. 71-79, 2010.

THOMSON, Rebecca L. et al. The effect of a hypocaloric diet with and without exercise training on body composition, cardiometabolic risk profile, and reproductive function in overweight and obese women with polycystic ovary syndrome. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 93, n. 9, p. 3373-3380, 2008.

TROMBETTA, Ivani Credidio. Exercício físico e dieta hipocalórica para o paciente obeso: vantagens e desvantagens. Rev Bras Hipertens vol, v. 10, p. 2, 2003.

Gostou do conteúdo? Compartilhe!

plugins premium WordPress
× Entre Em Contato!