9 Dicas Para Otimizar Seu Comportamento Alimentar e Emagrecimento

dicas para emagrecer estima nutricão

Entenda como seu comportamento alimentar interfere no seu emagrecimento

Atualmente, o comportamento alimentar ocupa um papel central na prevenção e no tratamento de doenças. Os costumes adquiridos durante a infância, os fatores sociais, ambientais, culturais, socioeconômicos e psicológicos são determinantes para a construção de comportamentos e hábitos alimentares, influenciando diretamente na saúde do indivíduo.

A qualidade do que comemos, e como comemos, fazem parte de quem somos. Dão a estrutura e a forma do nosso corpo, afetam nossa saúde física, aumentam ou diminuem nossa disposição e influenciam nosso estado emocional.

Para isso, desenvolver um bom comportamento alimentar é a chave para termos uma alimentação mais saudável e consciente.

Aqui listamos 9 dicas de como introduzir esses bons hábitos na sua rotina:

1 – Preste atenção aos sinais de fome e saciedade.

Quando mastigamos, o nosso corpo faz a síntese de hormônios responsáveis pela saciedade e isso acontece de forma lenta e gradual. Quando mastigamos mais devagar, o nosso corpo tem tempo para entender que estamos satisfeitos, diminuindo a quantidade de comida ingerida.

2 – Beba água.

A água é necessária para todos os processos de nosso organismo! Como, por exemplo, o funcionamento do intestino e dos rins, eliminação de toxinas, e absorção das vitaminas hidrossolúveis (que dependem de água para serem absorvidas).

Quando não temos o hábito de beber água, além dos sinais clássicos da desidratação, podemos confundir fome com sede, fazendo com que nós comamos mais do que o necessário.

3 – Não mexa no celular nem assista televisão enquanto come.

Quando você divide a atenção com outras atividades enquanto se alimenta, você aumenta o consumo de comida ingerindo mais do que o necessário. O processo de mastigação também é acelerado, dificultando para o cérebro entender quando você já está saciado.

4 – Coma o que gosta com moderação.

Chocolates, balas, refrigerantes e afins não são os melhores alimentos para se consumir, visto que não são nutricionalmente benéficos. Porém, quando não nos permitimos comer essas guloseimas, nos sentimos mais ansiosos e compulsivos pela ingestão de doces e afins.

O ideal é a moderação!

5 – Não considere apenas as calorias dos alimentos.

As calorias são importantes, mas a qualidade do que se come é muito mais! 

Isso porque nosso organismo necessita de muitos nutrientes específicos, como vitaminas e minerais, para se manter saudável, e nem sempre eles estão presentes em alimentos de baixa caloria.

6 – Não use de produtos milagrosos para emagrecer.

O uso de remédios, shakes e afins podem prejudicar a saúde!

Os maiores afetados costumam ser o intestino e o sistema de defesa, fragilizando o organismo e aumentando o risco de doenças.

Além disso, são soluções apenas momentâneas. Sem a mudança no comportamento, sempre estaremos reféns desses produtos.

7 – Pratique atividade física.

A atividade física aliada a dieta é muito eficaz para se perder peso.

Além disso, ela também auxilia no estado emocional sintetizando hormônios relacionados ao bem-estar. Assim, a vontade de consumir doces diminui e a imunidade e no funcionamento intestinal melhoram.

8 – Observe suas emoções.

Muitas vezes os alimentos têm um significado emocional e usamos eles como um escape de sentimentos negativos. Desse modo, a alimentação se torna um ato de comer sem consciência e, nessas situações, comer acaba gerando culpa e sensação de fracasso.

9 – Não pense em dieta! Pense em reeducação alimentar.

Quando pensamos em dieta, parece um processo sofrido e doloroso em que você terá que abdicar de tudo o que gosta. Porém, durante a reeducação alimentar, aprendemos que tudo é permitido se consumido de modo consciente com moderação.

O comportamento alimentar consciente e a moderação são as chaves do da vida saudável! E não esqueça de cuidar das suas emoções, elas influenciam diretamente na sua alimentação.

Referências:

BETONI, Fernanda; ZANARDO, Vivian Polachini Skzypek; CENI, Giovana Cristina. Avaliação de utilização de dietas da moda por pacientes de um ambulatório de especialidades em nutrição e suas implicações no metabolismo. ConScientiae Saúde, v. 9, n. 3, p. 430-440, 2010.

DE PASSILLÉ, A. M.; BORDERAS, T. F.; RUSHEN, J. Weaning age of calves fed a high milk allowance by automated feeders: Effects on feed, water, and energy intake, behavioral signs of hunger, and weight gains. Journal of dairy science, v. 94, n. 3, p. 1401-1408, 2011.

FIATES, Giovanna Medeiros Rataichesck; AMBONI, Renata Dias de Mello Castanho; TEIXEIRA, Evanilda. Comportamento consumidor, hábitos alimentares e consumo de televisão por escolares de Florianópolis. Revista de Nutrição, v. 21, n. 1, p. 105-114, 2008.

KLOTZ-SILVA, Juliana; PRADO, Shirley Donizete; SEIXAS, Cristiane Marques. Comportamento alimentar no campo da Alimentação e Nutrição: do que estamos falando?. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 26, p. 1103-1123, 2016.

LEAL, Greisse Viero da Silva et al. O que é comportamento de risco para transtornos alimentares em adolescentes?. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 62, n. 1, p. 62-75, 2013.

LEME, Ana Carolina B.; PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Provocações e comportamentos para controle de peso em adolescentes do sexo feminino. Revista Paulista de Pediatria, v. 31, n. 4, p. 431-436, 2013.

ROSSI, Alessandra; MOREIRA, Emília Addison Machado; RAUEN, Michelle Soares. Determinantes do comportamento alimentar: uma revisão com enfoque na família. Revista de Nutrição, v. 21, n. 6, p. 739-748, 2008.

SOUSA, Ludmilla Costa; SILVA, Nayara Alcântara; BOULHOSA, Ramona Baqueiro. Avaliação da composição nutricional através da rotulagem de shakes utilizados como substitutos de refeições. Revista Eletrônica Estácio Saúde, v. 5, n. 2, p. 78-90, 2016.

Gostou do conteúdo? Compartilhe!

plugins premium WordPress
× Entre Em Contato!