O que não colocar no carrinho de supermercado?

alimentos para evitar

Alimentos Para Evitar Na Hora do Mercado

Com a industrialização e a grande variedade de produtos à nossa disposição no supermercado, com muitas propagandas e embalagens cheias de informações, podemos ficar confusos e nem sempre fazer as melhores escolhas, né?

Durante uma compra, é bom dar preferência aos alimentos in natura, como as frutas, verduras e legumes frescos. Em contrapartida, nos alimentos embalados, podemos comparar os rótulos e observar ingredientes que devemos priorizar ou evitar:

  1. Quanto mais fibra melhor: compare o rótulo e dê preferência ao que contenha mais fibras. Fibras ajudam no funcionamento intestinal e trazem mais saciedade.
  2. Açúcares adicionados: a nova Legislação (a partir de 2022), obriga as indústrias a colocarem o termo “açúcares adicionados”. Os açúcares adicionados, como o próprio nome já diz, são todos aqueles que foram acrescidos de açúcar, xarope de glicose ou outros para adoçar. O excesso de açúcar provoca ganho de peso, aumento da inflamação diabete e outras complicações metabólicas. Melhor evitar!
  3. Açúcares totais: esse termo leva em consideração os açúcares presentes naturalmente nos alimentos e os que foram adicionados. 
  4. Alimentos ricos em sódio: muito presente em alimentos congelados, instantâneos e prontos para consumo. Em excesso, o sódio pode provocar o aumento da pressão arterial, gerar retenção de líquido e comprometer o funcionamento dos rins, já que eles têm capacidade limitada para filtrar o sódio.
  5. Alimentos ricos em gorduras saturadas e gorduras trans: muito presente nos alimentos prontos e ultra processados, devem ser evitados sempre que possível, já que estão relacionados ao ganho de peso e problemas cardíacos.
  6. Conservantes: utilizados para aumentar a durabilidade do alimento na prateleira, alguns podem provocar alergias e dependendo do conservante, altamente artificial.
  7. Alimentos refinados: eles perdem suas fibras e/ou outros nutrientes devido ao grande uso de produtos químicos no seu processamento. Os açúcares refinados e as farinhas brancas são exemplos de alimentos refinados.

Quer duas dicas de ouro? Nós te ensinamos!

Observe a lista de ingredientes:

O primeiro elemento da lista é o que mais contém naquele produto. Alguns produtos, que contém frutas, como geleias, podem conter mais açúcar do que a própria fruta.

Observe se a redução de um nutriente não implica no aumento exagerado de outro nutriente:

Quando tiramos algum elemento no produto, podemos ter, por exemplo, alterações da cor, do formato, da consistência e do sabor, assim, a indústria retira algo e coloca outro no lugar para se manter fiel ao produto original. Como exemplo, o produto pode reduzir em açúcar, e dobrar a quantidade de gorduras, para terem a mesma consistência.

Você pode trocar enlatados por alimentos frescos, molhos prontos por caseiros, macarrão instantâneo por macarrão integral, carnes temperadas por carnes sem tempero, biscoitos recheados por aqueles sem recheios, refrigerantes e sucos industrializados por frutas ou polpa de frutas, chocolate branco e ao leite por chocolates 70% cacau ou doces por outras opções com menos açúcares.

Referências:

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Anvisa aprova norma sobre rotulagem nutricional. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/aprovada-norma-sobre-rotulagem-nutricional

ALVES, Gabriela Manhães; DE OLIVEIRA CUNHA, Teresa Claudina. A importância da alimentação saudável para o desenvolvimento humano. Perspectivas Online: Humanas & Sociais Aplicadas, v. 10, n. 27, p. 46-62, 2020.

BENDINO, Nívea I.; POPOLIM, Welliton D.; OLIVEIRA, C. R. A. Avaliação do conhecimento e dificuldades de consumidores frequentadores de supermercado convencional em relação à rotulagem de alimentos e informação nutricional. Journal of the Health Sciences Institute, v. 30, n. 3, p. 261-265, 2012.

DUARTE, Paulo; TEIXEIRA, Mariana; SILVA, Susana Costa. A alimentação saudável como tendência: a percepção dos consumidores em relação a produtos com alegações nutricionais e de saúde. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 23, p. 405-421, 2021.

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